Os erros da Rússia
São muito conhecidas as profecias atribuídas a Maria, Mãe de Jesus, seja no ambiente católico ou não. Mas, nenhuma teve tanta repercussão quanto as que se deram em Fátima, Portugal, entre os dias 13 de março e 13 de setembro de 1917, num lugarejo chamado Cova da Iria. As inúmeras mensagens da Santa Virgem de Fátima foram transmitidas a três crianças: Lúcia (ainda viva), Francisco e Jacinta (já falecidos e santificados pela Igreja Católica).
Na última semana, uma das mensagens vieram novamente à tona, sobretudo pelo que vem acontecendo nos territórios da antiga União Soviética. Refiro-me à seguinte passagem que diz: “Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.”. Tirando a parte que fala de perseguição à Igreja (Católica), pelo menos até o fechamento desta matéria, os erros da Rússia seguem se espalhando pelo mundo, promovendo guerras. Cidades estão sendo invadidas de forma indiscriminada, provocando uma onda migratória para países vizinhos, a exemplo da Polônia. São mais de 600 mil refugiados, a maioria mulheres e crianças, pois os homens ficaram para resistir. Prédios públicos e civis atacados, incluindo hospitais, torre de TV e até mesmo universidades. Uma tragédia humanitária já é algo muito possível para os próximos dias.
Nesse particular, destaco o ataque da Rússia à Ucrânia, promovida pelo mandatário autocrático russo, Vladimir Putin. Ex-chefe do Serviço Secreto Soviético (KGB), 69 anos, está à frente da Federação Russa desde a renúncia de Bóris Iéltsin, em 1999. Reeleito, muitas vezes de forma duvidosa, ampliou seus poderes e, apesar de recuperar economicamente o país, vem implantando uma postura cada vez mais dura e imperialista contra as ex-repúblicas soviéticas, tendo invadido a Criméia, em 2014.
Tem criticado abertamente e de forma contundente a influência internacional da OTAN, da União Europeia e dos Estados Unidos da América. O ataque à Ucrânia, segundo alguns especialistas em relações internacionais, é o aumento efetivo dessa escalada tensa contra a ordem mundial. Há, ainda, quem acredite que Putin quer recuperar o antigo prestígio da União Soviética e adotou essa tática de agressão aos países “irmãos” para levar adiante seu audacioso projeto expansionista e imperialista, que até o presente momento pode mergulhar o mundo em uma terceira Guerra Mundial.
Os erros da Rússia no tempo presente ganham um sentido que vai além da interpretação religiosa. E estes estão todos depositados na conta de Vladimir Putin. Sobre ele recai a culpa sobre todas as incivilidades das últimas semanas: as mortes de civis, incluindo crianças; a destruição deliberada de cidades; a criação de um ambiente bélico em torno de todas as nações; os problemas de ordem financeira de vários países, em razão das sanções impostas ao país para tentar frear sua sede de poder.
Enfim, o ERROS DE PUTIN jamais serão perdoados e agora espalhados pelo mundo, seguem também espalhando lágrimas, fome, morte, luto, revolta! Não tenho dúvida que seu destino será o mesmo de outros que no passado cometeram os mesmos erros. E para tanto, me valho de uma outra profecia: “Melhor lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos. Tomai cuidado de vós mesmos. (São Lucas 17, 2)”