Servidores fecham entrada da UFS e bloqueiam pista de acesso ao campus

Os Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) chegaram à marca de 100 dias de greve em 2015 nesta sexta-feira (4). Concentrados desde as primeiras horas da manhã de hoje, os TAEs bloquearam a entrada de veículos à universidade e fecharam a pista de acesso ao campus de São Cristóvão com a soma de forças dos estudantes organizados no Comando de Mobilização Estudantil, além de professores e técnico-administrativos do Instituto Federal de Sergipe (IFS), e trabalhadores do Ministério da Saúde, representando os demais Servidores Públicos Federais (SPFs) do Estado de Sergipe.

Na segunda paralisação mais longa da história da instituição, ainda não há perspectiva de avanços reais nas negociações com um Governo Federal, segundo a categoria.

"Obras paralisadas, bolsas suspensas, pesquisas comprometidas por falta de recursos, cirurgias no Hospital Universitário canceladas. A lista de problemas enfrentados pela UFS é grande e nossa luta é por defender esse patrimônio chamado Universidade Federal de Sergipe", garante Lucas Gama, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Tecnicos-Administrativos em Educação daUFS (Sintufs).

Com uma extensa pauta de reivindicações (veja clicando aqui) e com poucos desses itens tendo respostas concretas por parte da Reitoria e do Governo Federal, a categoria enfatiza que os embates travados não são apenas por melhorias na carreira, apesar de haver a compreensão de que a valorização dos trabalhadores que fazem o cotidiano da universidade funcionar seja um dos aspectos essenciais para promover as melhorias desejadas.

Foto: Ascom/Sintufs