Petroleiros de Sergipe aderem à mobilização nacional e paralisam por 48h
Os trabalhares petroleiros de Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá, entraram em greve por 48h nesta quinta (29). Várias unidades amanheceram paralisadas, algumas com total adesão à greve. Amanhã (30), os trabalhadores devem decidir em assembleias e reuniões sobre a continuidade da greve e os próximos passos.
O ato paredista é contra o plano de desinvestimentos da estatal, que prevê levantar US$ 57,7 bilhões com venda de ativos entre 2015 e 2019. Além disso, a categoria pede também o reajuste salarial de 10%, mais a correção monetária da inflação. O reajuste proposto pela estatal é de 8,11% nas tabelas salariais.
Em Sergipe, no Tecarmo (Polo Atalaia), a greve começou com adesão de pelo menos 80% entre os petroleiros próprios e de 60% entre os terceirizados, com adesão de 95% do setor de manutenção da Transpetro. Em assembleia, com a participação de 92 trabalhadores, por unanimidade a proposta da empresa foi rejeitada e a greve está mantida.
Em Carmópolis, aproximadamente 70% do efetivo não entrou para trabalhar, entre petroleiros próprios e terceirizados. Na sede a adesão chegou a 90%, com participação de próprios e terceirizados.
Na Fafen-SE (Fábrica de Fertilizantes) os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pela Petrobras, ratificaram a deliberação de greve e fizeram um atraso de duas horas.