Missa em Ação de Graças marca aniversário de 60 do Grupo Tiradentes

 

As comemorações pelos 60 anos de fundação do Grupo Tiradentes, que tanto orgulha seus conterrâneos, terão seu ponto alto nesta quarta-feira (20), com uma Missa em Ação de Graças celebrada pelo arcebispo metropolitano de Aracaju, Dom João José Costa. A cerimônia religiosa acontece às 18h, no Minishopping do Campus Aracaju Farolândia, da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), e com transmissão ao vivo, através do canal do Grupo Tiradentes no YouTube.

Além do arcebispo, a missa será co-presidida pelos padres Anderson Pina e Cidmário Bezerra, ambos da Capela da Unit, e terá a presença dos alunos, professores, colaboradores e fundadores do Grupo. Após a cerimônia, haverá show comemorativo com uma atração surpresa para os alunos e colaboradores.

60 anos de história

Nesta quinta-feira (21), o Grupo Tiradentes completa 60 anos de atuação em prol de uma educação superior de qualidade. Essa história teve início em Sergipe, onde fica o campus da Universidade Tiradentes (Unit), uma de suas instituições. Por lá, já foram formados mais de 90 mil profissionais em diversas áreas, que atuam e alcançaram sucesso no Brasil e no exterior.

Tudo começou em 1962, com a criação do Colégio Tiradentes. Dez anos depois, em 1972, nasceu a faculdade que na década de 1990 ousou e tornou-se univerdade. “Naquela época, um estado pequeno quanto o nosso ter uma universidade privada era algo impensável. Foi uma luta de cerca de quatro anos, que começou em 1990, mas só se tornou realidade em 1994. A partir daí, ‘arregaçamos’ as mangas para de fato implantar a universidade e cumprir com o que nos comprometemos em fazer. É uma história alegre, dá muita satisfação em olhar para trás e ver o que a Unit pode fazer pelo estado de Sergipe enquanto formação no ensino superior”, conta o reitor da Unit, Jouberto Uchôa de Mendonça.

De acordo com o vice-reitor, Jouberto Uchôa Júnior, o que possibilitou essa história de sucesso foi a respeitabilidade e compromisso com a Educação alcançado ainda com o colégio e que garantiu o próximo passo: implantar os primeiros cursos superiores privados de Sergipe. Inicialmente, foram três: Ciências Contábeis, Administração e Economia. Mas as conquistas não pararam por aí. Em 1980, aconteceu a implantação do curso de Direito e em 2002, Medicina, além de tantas outras graduações ainda novas no Estado ou com quantitativo de vagas reduzido às instituições federais.

“A nossa história tem sido de muito pioneirismo. Não é só a decisão de ofertar um curso novo: é implantar laboratórios, aparelhar biblioteca e trazer de fora corpo docente. Foi assim com os cursos de Fisioterapia, Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda, Jornalismo… que foram cursos desafiadores para as primeiras turmas e para a faculdade, na época. Mas entendemos que era importante esses cursos serem ofertados para a qualificação para os próprios desafios e oportunidades que o Estado estava começando a ter”, diz Uchôa Júnior.

Parte de toda essa história foi acompanhada de perto pela colaboradora Albertina Souza Xavier. Quando chegou à Unit em 1975, ela era professora do ensino fundamental menor do Colégio Tiradentes. Atualmente, ela é coordenadora administrativa do Centro de Educação e Saúde (Ninota Garcia) e completará 47 anos na instituição.

“Após alguns anos no colégio, fui promovida a coordenadora pedagógica da educação infantil, ensino fundamental e médio até o encerramento das atividades do colégio. Mas fui convidada de imediato para assumir a coordenação administrativa do Centro de Educação e Saúde, como também, diretora do Núcleo de Educação, permanecendo até hoje. Sinto orgulho de fazer parte desta Instituição e ver o crescimento cada vez maior”, conta Albertina.

Para a pró-reitora de graduação da Unit, Arleide Barreto, não é sem motivo que a universidade continua ampliando suas fronteiras. “A contribuição da universidade não é só formar para o trabalho e para a profissão, mas formar para a vida. E nesses 60 anos vieram de colégio, de faculdade, depois universidade e foram adquirindo e criando outras instituições. A universidade vem se expandindo e se destacando. Dando assim a sua contribuição para uma sociedade melhor. Onde as pessoas tenham acesso ao conhecimento, senso crítico e a oportunidades”, disse.

No entanto, segundo ela, toda essa história resume-se a uma figura: professor Uchôa. “Durante todo esse período de mudanças, o que tem valor é o reconhecimento da sociedade no professor Uchôa e na própria família. Pelo trabalho dele, pela preocupação dele com a educação e pelas transformações sociais. Então, o ponto que eu considero mais relevante é o próprio reconhecimento social da importância que ele tem nessa trajetória toda, porque é ele que opera a mudança. Ele é um homem que está além do tempo”, afirma Arleide.

*Com informações Asscom Unit