Livro sobre ícone ferroviário mundial é lançado nas redes sociais

O jornalista e advogado sergipano Ricardo Leite apresentou nas redes sociais o seu novo livro “1912 Vitória na Selva, umas das mais fantásticas páginas da história do Brasil e do mundo moderno”, obra com 400 páginas e uma linha do tempo ricamente ilustrada de mais de 200 anos, editado pela Temática Editora, sobre a instigante história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) inaugurada em 1912, e seus 366 quilômetros no coração da isolada selva amazônica, atualmente cidade de Porto Velho, estado de Rondônia, onde o autor morou.

“É realmente uma incrível aventura de coragem, cooperação entre nações e vitória sobre o impossível”, exalta o escritor, que é membro da Academia Rondoniense de Letras e trabalhou como procurador federal junto ao IPHAN e à Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sempre com um especial olhar voltado à preservação do patrimônio ferroviário nacional. “É também uma história sobre o valor das ferrovias de ontem, de hoje e do amanhã. Acredito nisso: O Brasil precisou de trens. O Brasil precisa de trens!”.

No Facebook, Instagram, Twitter e WordPress o autor publica uma amostra grátis das primeiras 40 páginas do livro e vários vídeos e fotos, que buscam ligar lugares, personagens e fatos históricos à sua narrativa. “Foi inusitado descobrir que o maior acidente ferroviário do Brasil ocorreu em Sergipe”, revela o autor das biografias sergipanas Julio Leite, O Chefe Invisível e Jorge Prado Leite, Um Homem Chamado Trabalho. “Nos anos 1980, o visionário governador João Alves criou o trem turístico de Aracaju-São Cristóvão-Itaporanga, cujo comboio compartilhava a linha férrea da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA)”, lembra o autor, que no livro destaca também o valor econômico e cultural dos trens turísticos.

Com linguagem jornalística, ele procura também desfazer mitos sobre a estrada de ferro da Amazônia, resgatar fatos esquecidos ou truncados, revelar outros surpreendentes, e reabilitar figuras históricas, como o investidor e empresário americano Percival Farquhar, que construiu a improvável Madeira-Mamoré e muitas outras obras essenciais para o desenvolvimento do país na primeira metade do século XX. “Era um sincero brasilianista”, assegura.

“O antiamericanismo não contribui com o debate sobre as relações do Brasil com o mundo, nem com a história de união centenária dos EUA com o nosso país.”, analisa. Nessa sua procura por reabilitação histórica, o autor rechaça a tese de que o presidente Juscelino Kubitschek aviltou as ferrovias em favor das estradas de rodagem. “Ele criou a Rede Ferroviária Federal e assentou 1000 quilômetros de trilhos em seu governo. Queria o Brasil forte e próspero, com muitas rodovias, e ferrovias também”.

A obra já está disponível nas livrarias Escariz e em e-book nas principiais plataformas digitais. Mais detalhes, nas páginas:

https://www.facebook.com/estradadeferromadeiramamorero/
https://www.instagram.com/ferromadeiramamore/?hl=pt-br
https://efmm100anos.wordpress.com/