Filme sergipano participa do Festival Raridades

O filme sergipano “Dia de Olga (Em Casa)” está na programação de cinema do Festival Raridades, evento online e gratuito com filmes, shows, exposição e debates que ampliam o conhecimento do público sobre doenças raras. O festival promovido pela ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas teve início em 1º de novembro e segue até o dia 25 deste mês.

O curta dirigido por Manoela Veloso Passos acompanha um dia da menina Olga, de quatro anos, em abril de 2020, durante o distanciamento social provocado pela pandemia do coronavírus. A criança convive com o tratamento diário da fibrose cística, doença genética rara que afeta os sistemas digestivo, respiratório e reprodutivo e torna as secreções do organismo mais espessas que o normal. Além de cineasta, Manoela é mãe de Olga e produziu o filme sozinha e utilizou somente os equipamentos disponíveis em casa por conta do isolamento social. “Trabalho com audiovisual há alguns anos e sempre pensei em mostrar a rotina da minha filha que tem quatro anos de idade e um dia a dia cheio com os tratamentos para a fibrose cística, aí veio a oportunidade durante o isolamento. Espero que o filme mobilize as pessoas para a rotina dos pacientes com doenças raras”, comenta Manoela.

Para assistir a “Dia de Olga (Em Casa)” e os outros filmes do festival, é necessário realizar um cadastro na plataforma Videocamp: www.videocamp.com

Além de “Dia de Olga (Em Casa)”, o Festival Raridades reúne mais 29 filmes, nacionais e internacionais, entre curtas e longas-metragens premiados e produções que retratam desafios e superação dos pacientes de doenças raras. Histórias emocionantes que promovem a identificação às pessoas com condições raras, conteúdo que informa a todos que quiserem conhecer mais sobre as enfermidades e compreender melhor este universo.

Existem cerca de 7000 doenças raras e menos de 5% dessas doenças têm tratamento. Pessoas com doenças raras passam por longos períodos até o diagnóstico, poucos tratamentos e médicos especialistas, dificuldades financeiras e estresse.

As histórias retratam a realidade que muitas pessoas podem estar vivendo neste momento, proporcionando um novo olhar para as dificuldades e mais que isto, um alerta para a sociedade em geral, que muitas vezes desconhece as doenças raras.