Diretora de Escola é agredida por mãe de aluna no bairro Coqueiral

Por AJN1

 

 

 
Lá se vão 12 dias desde a última agressão sofrida por uma educadora dentro de uma instituição pública de ensino. Desta vez, a diretora Nádia Ferreira, da Escola Estadual José Alves do Nascimento, localizada no bairro Coqueiral, foi agredida com puxões no cabelo e bofetadas desferidas pela mãe de uma aluna. O ato de violência foi registrado na tarde da última segunda-feira (13) e mais uma vez chocou a comunidade docente.

Os motivos, não passaram de atitudes vãs. A agressora, que não teve o nome divulgado, teria ficado irritada porque sua filha, que estuda o 6 º ano na unidade de ensino, foi proibida de entrar por estar usando uma calça de cor rosa, contrariando as regras vigentes de fardamento, que zela pela calça azul e blusa branca.

“Essa aluna chegou com a calça rosa e a diretora, baseada nas normas da escola, não deixou ela entrar. Mas todos os estudantes têm conhecimento do uso da farda, assinada, inclusive, em regimento. A aluna voltou para casa e contou a mãe o que aconteceu. Inconformada, a mãe foi a escola e já chegou agredindo a diretora. Deu puxões no cabelo dela e tapas. E também a agrediu verbalmente”, narra Gerinaldo Corrêa, presidente do Grêmio Estudantil.

 

Devido ao ocorrido, a diretora decidiu suspender as aulas temporariamente até que a Secretaria de Estado da Educação providencie um vigilante para a escola.

Medidas

A diretora de Educação de Aracaju (DEA), Maria Lúcia de Góes, disse que a escola deverá receber um vigilante terceirizado até a próxima semana. “Não entendemos a atitude da mãe da aluna, apesar de a diretora ter tentado contornar a situação. A diretora fez o BO (Boletim de Ocorrência), estamos tomando providências e até a próxima semana a escola receberá um vigilante terceirizado”, disse.

Segunda ocorrência

No último dia 2 de julho, Carla Valéria de Oliveira, diretora da Escola Estadual Senador Lourival Fontes, no Bairro Santo Antônio, zona Norte da Capital, foi espancada com vários socos e canetadas na cabeça por um aluno de 16 anos. O ato de violência causou comoção e indignação em toda a escola. Os motivos, também foram vãos. 

 

 

Foto: Diógenes Di/CS