Cinco livros para entender o racismo no Brasil
Além de ser um reconhecimento e homenagem à luta de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes negros do Brasil, e seus companheiros no quilombo, o Dia da Consciência Negra, em 20 de Novembro, é uma data importante para refletir sobre as violências e desigualdades sociais que a população negra sofre até hoje. Ainda há urgência em falar sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e discutir sobre questões importantes que precisam ser resolvidas, como: racismo estrutural, discriminação, apropriação cultural, intolerância religiosa, falta de representatividade em lideranças, entre incontáveis outras opressões.
Para ajudar a difundir mais conhecimento sobre estes tópicos, nada melhor do que uma boa leitura. Por isso especialistas do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação da América Latina, selecionaram alguns livros que trazem visibilidade e entendimento sobre o assunto. Confira:
- Vidas Negras, por Antonio Auggusto João – Nesta ficção conta a história de três personagens, um médico, uma aeromoça e um jogador de futebol, que sofrem a vida inteira com o racismo e se encontram em uma tragédia onde o caráter e competência de cada um consegue vencer todo preconceito. O enredo traz uma importante reflexão sobre o preconceito, pois apesar de ser uma obra fictícia, os dramas vividos pelos personagens são os mesmos enfrentados diariamente por muitos na vida real.
- O preconceito racial no Brasil, por Ronildo Neumann Pastoriza – Com uma retrospectiva histórica, desde o período pós abolição, o livro busca responder questões importantes sobre como a realidade dos negros no País foi construida a partir da libertação dos escravizados. Com isso, levar ao leitor uma visão crítica dos anos de sofrimento e invisibilidade do povo negro, que tanto contribuiu na formação da sociedade e da cultura brasileira.
- Mulheres Negras, por Adeildo Vila Nova e Edjan Alves dos Santos – O livro discute a questão de gênero na sociedade brasileira, especialmente no que se refere às mulheres negras. Por meio de pesquisas e entrevistas, é apresentado um debate sobre as barreiras encontradas por oito mulheres negras trabalhadoras, de origem pobre que conseguiram ocupar lugares de destaque no campo profissional e político. Oferece um mergulho na vivência, estratégias de sobrevivência e de transposição das barreiras que elas encontraram durante o decorrer de suas vidas.
- Aquilombamento Digital, por Gabriel Santana e Boni Sobrinho – A obra aborda sobre a importância da referência para a construção da identidade social e/ou da reconfiguração de seus comportamentos na atualidade. Apresenta o efeito de dinâmicas associadas ao acesso às influenciadoras digitais afrobrasileiras no aprendizado de novos padrões éticos e estéticos, por jovens, negras e negros.
- Branquitude, Música Rap e Educação. Compreenda de uma vez o racismo no Brasil a partir da visão de rappers brancos, Jorge Hilton – O autor, ativista e pesquisador negro, se aventurou no território musical, expondo e analisando a tensão racial existente. A obra busca trazer reflexões sob diversos pontos de vista. O que eles e elas pensam sobre relações raciais e racismo? A autodeclaração racial que fazem, condiz com seus olhares de como a sociedade os percebe racialmente? Quais suas visões sobre privilégio branco? Conclui discutindo o papel da educação racial na mudança de pensamentos e atitudes, educação pela abolição do racismo, como processo fomentador da alteridade, sociabilidade e respeito às diferenças.
Clube de Autores
O Clube de Autores é a maior plataforma de autopublicação da América Latina. Hoje, a plataforma on demand representa cerca de 27% de todos os livros publicados no Brasil no último ano. Além disso, oferece uma gama de serviços profissionais para os autores independentes que pretendem crescer e se desenvolver no mercado de literatura.
Fonte: Assessoria de Imprensa