Bombeiros de SE atuaram em mais 1,2 mil incêndios em 2017

O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM-SE) combateu, em 2017, um total de 1.273 incêndios em todo o estado. Foram 696 na área urbana – em edificações e veículos – e 577 em vegetação, cuja maior incidência foi registrada nos meses de janeiro e fevereiro, diminuindo a partir do final de março quando acaba o verão e a onda de calor começa a perder força. As informações são da SSP.
As principais causas das queimadas são em decorrência de ações humanas, tais quais falta de planejamento ao atear fogo para limpeza de terrenos, acúmulo de lixo – que serve como material combustível – e o ato de jogar pontas de cigarro, latas de metal ou garrafas de vidro nas margens das rodovias. Quanto aos incêndios em edificações, observa-se que grande parte ocorre em residências.
De acordo com o tenente BM Fabiano Queiroz, que atua na linha de frente das ações de socorro, a maioria dos incêndios em casas e apartamentos é causada por problemas na fiação elétrica. “O acidente só acontece quando a prevenção falha. É importante fazer revisão na parte elétrica da residência e evitar o uso excessivo de ‘benjamim’, também conhecido como ‘T’, para evitar sobrecarga na fiação. Outra coisa que pode provocar incêndio é o uso de notebooks em cima da cama ou de sofás, pois o coller (ventiladorzinho que reduz o calor produzido principalmente pelo processador) para de funcionar e aquece o estofado”, explica.
O tenente Queiroz ressalta que alguns incêndios em edificações podem ser evitados com um pouco mais de cuidado e atenção por parte dos moradores. “Um grande erro comum cometido é o uso em excesso de material combustível na cozinha, a exemplo de capa no botijão de gás e panos de prato em cima do fogão. Outro erro é esquecer ferro elétrico ligado e acender velas dentro de casa. Caso acenda, é preciso colocá-la em cima de um prato cujo raio seja maior que o tamanho da vela. Também é preciso ter cuidado com o uso de GLP. Acontece às vezes de o leite ferver e derramar, apagando a chama, mas o gás continua liberado. É importante ainda que o cidadão observe a validade do sistema de mangueiras do GLP e da válvula redutora de pressão”.