24 de outubro, Dia da Sergipanidade; confira programação festiva
O Dia da Sergipanidade, comemorado neste domingo (24), marca os costumes, a arte, a tradição e os diversos símbolos que formam a cultura sergipana. A data se refere ao recebimento da Carta Régia, que desanexou o território sergipano da Bahia, em 1824, tornando-o um Estado independente.
O episódio foi protagonizado no governo do brigadeiro Manoel Fernandes da Silveira. Desde a promulgação do decreto de emancipação, até efetivamente Sergipe chegar até sua independência, foram quatro anos de enfrentamento entre os partidários.
Emenda Constitucional
No ano 2000, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL) alterou o artigo 47 da Constituição Estadual em que era estabelecido que a Emancipação Política do Estado fosse comemorada duas vezes ao ano: 8 de julho e 24 de outubro.
Com a Emenda Constitucional, apenas o 8 de julho ficou como data oficial de celebração. A decisão vigorou, pois a AL concluiu que a data que deveria permanecer seria o dia em que D. João VI assinou o decreto de emancipação.
Celebrações
Para esta festividade, o Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), promove uma série de atividades que representam as diversas expressões artísticas e culturais, além das conquistas históricas de Sergipe.
As atividades iniciam às 15h, no Teatro Tobias Barreto, com recepção realizada com grupos da cultura popular sergipana: Batalhão do Rosário e Reisado Belas Estrelas, além da apresentação da Quadrilha Unidos Arrasta pé, do município de Itaporanga. Em seguida, às 15h30, o artista visual francês, radicado em Aracaju desde 2014, Maxime Bally, fará a apresentação do seu mais recente trabalho, o painel “Cortiço Vertical”, o qual será instalado na área externa do auditório do teatro. A obra tem como objetivo refletir a moradia nas grandes metrópoles, principalmente representada na figura dos prédios.
Precedendo as premiações, o artista Thiago Sitineta apresentará o vídeo-documentário “A Vida no Mangue”. Às 16h, o Governo de Sergipe promoverá a solenidade de entrega de Medalhas do Bicentenário, destacando personalidades e órgãos públicos que fomentaram ações importantes durante o período pandêmico.
Logo em seguida, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), regida pelo Maestro Guilherme Mannis, assume os palcos do Teatro Tobias Barreto, com a apresentação especial de obras sergipanas do final do século XIX e início do século XX, compostas por Ceciliano Avelino da Cruz (1877-1963) e pelo Frei José de Santa Cecília (1809-1859), em arranjos sinfônicos inéditos produzidos por Guilherme Mannis e Fabiano Santana.
Para encerrar a programação, o público irá prestigiar show da cantora Amorosa, intitulado “Sergipe, meu Amor”. Nesta apresentação, a artista fará uma ode à cultura popular do estado. Toda programação é aberta para o público, é gratuita, e seguirá todos os protocolos específicos de medidas sanitárias, o que inclui capacidade de público reduzida em 75%, o uso obrigatório de máscaras, distanciamento entre as poltronas e pontos de higienização das mãos com álcool.
As ações contarão com ampla cobertura realizada pela Aperipê TV, Canal 6.1, pelas rádios Aperipê FM 106.1 e AM 630, além da transmissão nas plataformas digitais YouTube e Instagram da Funcap.