Síndromes respiratórias e vacina da gripe
Iniciada a campanha de vacinação contra a gripe em Sergipe. Chega em boa hora, especialmente porque o ano passado a variante mais nova levou muita gente para os hospitais.
Considerando que no outono começam a surgir vários surtos de gripe e de síndromes respiratórias é fundamental que idosos, crianças, profissionais de saúde, pessoas internadas no sistema penitenciário e portadores de doenças que causam baixa imunidade, busquem os postos de saúde e possam tomar a vacina.
Um outro motivo para que o maior número possível de pessoas possam se vacinar é que a pandemia da COVID-19 continua e temos circulando já em nosso país uma nova subvariante, com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os ambientes e a realização de muitos eventos com elevada concentração de pessoas, vacinar-se contra a gripe é uma forma de evitar que numa necessidade de leitos nos hospitais estes não fiquem ocupados com pacientes de síndromes gripais.
O alerta se faz necessário porque nos últimos dois anos houve uma queda na cobertura vacinal da gripe, explicada de certa forma por conta da COVID-19. No entanto, a gripe além de causar impacto na rede básica de saúde do país e dos estabelecimentos de saúde, clínicas e hospitais.
Uma boa notícia é que idosos com mais de 80 anos podem tomar no mesmo dia a vacina da gripe e a quarta dose da vacina contra a COVID-19, significando uma segurança muito maior para os idosos desta faixa etária, e que os familiares e cuidadores devem providenciar com urgência a vacinação.
Estamos com uma boa cobertura da população em relação à COVID-19, mas é preocupante que muitas pessoas que tomaram a primeira dose, ainda não tenham tomado a segunda, e outros que tomaram a segunda, mas ainda não tomaram a terceira dose, ou a primeira de reforço.
A vacinação correta e no tempo determinado contra a COVID-19 e a vacinação contra a gripe podem ser aliados importantes para que possamos controlar essas doenças que podem ser fatais e também são causas de faltas ao trabalho e ao estudo.
Espera-se que os municípios sergipanos se empenhem na divulgação e no incentivo para que possamos alcançar pelo menos 90% da população-alvo e com isso evitar o que vimos durante o ano passado, as urgências dos hospitais repletas de pessoas com gripe e muitas ocupando leitos.