BNB injeta 34 bilhões na economia

Os programas de microcrédito do Banco do Nordeste, para incentivar empreendedores individuais, adicionaram R$ 34,3 bilhões à economia no País em 2021. A estimativa é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), considerando a aplicação de R$ 16,1 bilhões dos programas Crediamigo e Agroamigo nos 11 estados de atuação do banco. Segundo o estudo do BNB, os recursos dos programas geraram ou ajudaram a manter o emprego de cerca de 921.700 pessoas em vagas formais e informais. O reflexo na massa salarial foi na ordem de R 11,1 bilhões.
Para o presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa, o estudo demonstra a eficiência dos programas de crédito orientado para o desenvolvimento social. “Crediamigo e Agroamigo atendem uma população que teria maior dificuldade em acessar recursos e informações para seu negócio. Com isso, geram emprego, compram insumos, pagam impostos e fazem os recursos circularem nas famílias da região”, afirma. Estados, municípios e a União também foram beneficiados com as operações de crédito decorrentes dos programas de microcrédito. Calcula-se que a arrecadação tributária com Crediamigo e do Agroamigo superou R$ 4,5 bilhões.

Recursos em Sergipe

A estimativa do BNB é que os R$ 598 milhões aplicados em Sergipe pelos programas Crediamigo e Agroamigo tenham influenciado em 22 mil postos de trabalho, entre empregos formais e informais, com impacto de R$ 201,1 milhões em salários e renda. A arrecadação de tributos feita em Sergipe para todas as esferas de governo superou R$ 40,3 milhões. O estado teve, com os recursos dos dois programas, uma adição de R$ 655,3 milhões à economia.

Inflação em Sergipe

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em fevereiro deste ano, a capital sergipana teve inflação de 1,26%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a popular inflação. Dos grupos de produtos e serviços pesquisados para medir o comportamento dos preços, em Aracaju, apenas o de transportes apresentou variação negativa, sendo de -0,30%. Os outros grupos de atividades econômicas apresentaram elevação de preços em fevereiro. Educação apontou inflação de +6,44%. Na sequência por variação ficaram os Vestuário +1,94%, Alimentação e Bebidas +1,80%, Artigos de residência +1,79, Saúde e cuidados pessoais +1,11%, Habitação +0,83%, Despesas pessoais +0,20% e Comunicação +0,08%.

Autor

Márcio Rocha

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