Zezinho critica crise econômica gerada pelo governo Federal e pede união da sociedade

O deputado estadual Zezinho Guimarães (PMDB) chamou a atenção para a grave crise econômica pelo qual passa o Brasil, com reflexos negativos diretos em todos os eixos da economia. Para ele, a atual crise econômica deveria servir como "uma oportunidade para mobilizar o país em torno de realização de reformas que confiram à gestão dos recursos públicos, o mínimo de racionalidade, a começar pela constatação primária de que despesas não podem ser maior que as receitas”.

 

Na tribuna da Assembleia, Guimarães reproduziu editorial do Jornal o Estado de São Paulo, intitulado “Cedo ou tarde, a conta chega”, no qual o editorialista faz uma análise sobre “a escancarada irresponsabilidade fiscal “, que resulta num difícil quadro financeiro enfrentado por todos os Estados.

 

"Precisamos de políticas públicas sérias, que corrijam, estruturalmente, as finanças do Brasil e dos Estados e, por consequência, dos municípios. Se os administradores não tiverem a coragem de trazer a sociedade para fazer um diagnóstico sério, vamos ter problemas irreversíveis, como já estamos tendo nos Estados, inclusive, em Sergipe”, alertou.

 

Zezinho externou sua a tristeza ao ver o Rio Grande do Sul, um dos Estados mais ricos do Brasil em uma situação catastrófica. “É lamentável saber que o Rio Grande do Sul vai fazer escola nesse país. O que aconteceu lá, está ocorrendo em diversos Estados brasileiros; a receita está menor que a despesa. E quando isso acontece não tem jeito, ou corta-se na carne, ou os Estados vão virar um caos”, advertiu.

 

O deputado disse, ainda, que o caos nas finanças já é visível, sobretudo, nos municípios, cuja maioria já não consegue pagar a algumas categorias de servidores, como os comissionados e o piso nacional dos professores. “Essa é uma situação visível e que se repete sempre em todos os lugares desse país. Ou todos nós, incluindo ai a sociedade como um todo, nos juntamos, ou teremos gestões inviabilizadas e Estados falidos”, alertou Zezinho. 

 

Por Kátia Santana