Vereador Agnaldo Feitosa diz que cortes do município são emergenciais

 

O vereador Dr. Agnaldo Feitosa (PR) líder do prefeito João Alves Filho (DEM), na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), usou à Tribuna da Casa na sessão desta terça-feira, 29, para dizer que foram emergenciais as medidas tomadas pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) que vai exonerar 100% dos Cargos Comissionados (CC), a partir do dia 1º de outubro, sendo 50% readmitidos imediatamente. O parlamentar ainda informou que os servidores cedidos por outras prefeituras e pelos governos Estadual e Federal, serão devolvidos e haverá uma economia de aproximadamente R$ 3 milhões por mês.

 

Dr. Agnaldo falou que essa medida foi tomada para evitar um problema mais grave na administração municipal de Aracaju e não prejudicar o prefeito João Alves Filho (DEM), que a exemplo de outros gestores tem enfrentado problemas na redução dos recursos repassados pelo governo federal, inclusive no Fundo de Participação com os Municípios (FPM) que na última parcela mais uma vez foi diminuído em 34%, aumentando ainda mais o prejuízo. Segundo o líder do prefeito, essa medida deveria ter sido tomada desde o mês de janeiro no inicio desta administração. “Com esse enxugamento haverá uma economia mensal em torno de R$ 3 milhões, que servirá para cobrir outros gastos”, afirmou.

 

Feitosa disse que foi uma decisão corajosa do prefeito João Alves Filho e se não tomasse essa posição ia ficar muito difícil para tocar a máquina e se ultrapassar o limite prudencial, vem os órgãos fiscalizadores como Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado para fazer os questionamentos. O vereador falou que fica triste porque algumas pessoas vão perder o cargo, mas disse que essa é a medida mais correta e pediu para todos os vereadores se somarem com essa decisão que era muito cobrada inclusive pela oposição na Casa e todos devem dar as mãos ao chefe do executivo Municipal. “Com essa crise quem menos está sofrendo é o governo federal que reparte os recursos e manda quanto quer para os municípios que sofrem mais do que os Estados que tem as influências dos parlamentares”, explicou.

 

Fonte: CMAJU

Foto: Acrisio Siqueira