Senadores retomam discursos e votação pode adentrar madrugada
Da redação, AJN1
A sessão para votar a instauração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou às 10h desta quarta-feira (11). Até às 8h, 68 senadores já estavam inscritos para se manifestar. A primeira da lista é a senadora Ana Amélia (PP-RS) e o último é o senador Benedito de Lira (PP-AL). Cada senador terá 15 minutos para seu discurso. A sessão está dividida em três blocos: de 9h às 12h; das 13h às 18h; e das 19h até o termino da votação.
O senador Eduardo Amorim (PSC) será o primeiro sergipano a usar a tribuna para tecer pronunciamento, sendo 23º entre os congressistas. Antônio Carlos Valadares (PSB) será o 47º a discursar. Já Maria do Carmo (DEM) fecha a sequência da bancada sergipana e será a senadora de número 51 a se pronunciar antes da histórica votação.
Veja como será a sessão:
Relator e defesa
Após a manifestação dos senadores, o relator do parecer sobre o processo de impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG) falará também por 15 minutos e depois o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma. Anastasia é favorável a admissibilidade do processo.
Orientação de bancada
Os líderes partidários não farão o tradicional encaminhamento de votações por se tratar de um julgamento, e não da aprovação de propostas.
Votação
Os senadores votarão no painel eletrônico do Senado e não vão justificar o voto, nem falarão antes de votar. Cada senador pode votar sim, não ou se abster. Após a conclusão da votação, o painel será aberto e o resultado anunciado.
Afastamento
Se os senadores decidirem pela admissibilida do processo de impeachment da presidenta, Dilma Rousseff deverá ser afastada por 180 dias. O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário o voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado só vota em caso de empate.
Com informações da Agência Brasil