Oposição critica, mas não apresenta solução para a crise, diz Gualberto
O trabalho que o governo vem fazendo para tentar amenizar a crise na segurança pública não está sendo compreendido pelos deputados de oposição na Assembleia Legislativa. É o que pensa o deputado estadual Francisco Gualberto (PT).
“O que impressiona é essa falsa solução. Eu não gosto do sabor de salada de saliva com som de corda vocal. O deputado Samuel esqueceu que dinheiro de obra pública não pode ser usado em outra finalidade, pois é verba carimbada”, reagiu o líder do governo na Casa, deputado Francisco Gualberto (PT). “O discurso chega a ser inocente. Não quero acreditar em má intenção”, disse.
Segundo Gualberto, em momento de crise no governo sempre aparecem ‘salvadores da pátria’ que em nada colaboram. Esse é o caso de alguns locutores de rádio e até do presidente da OAB local, Henri Clay Andrade, que já disse na imprensa que tem praticamente todas as soluções para o caso da segurança pública. “Pena que não tenho força política para nomeá-lo secretário de segurança”, aponta Gualberto.
Como Samuel, outros deputados da oposição costumam criticar o governo de Jackson Barreto, mas nunca apresentam soluções viáveis. “Se alguém tiver uma ideia razoável que permita ao governo parar de atrasar e parcelar salários de servidores, que apresente aqui nesta tribuna. Eu mesmo serei o primeiro a apoiar”, garantiu o líder do governo.
Dilma – Francisco Gualberto também se solidarizou com a presidente afastada Dilma Rousseff que começa a enfrentar nesta quinta-feira a fase final do processo de impeachment no Senado. “É o dia da tragédia nacional, pois o golpe parlamentar contra Dilma começa a se consolidar”, disse. “Com isso, fica aberta a cancela para golpes futuros. A democracia está violentamente agredida e não sei quando será recuperada”, afirma Gualberto.
De acordo com ele, a população brasileira irá pagar um preço muito alto pelo o que está acontecendo agora na política. “Tudo que o governo do golpe está fazendo já anuncia essa temeridade. Daqui a um ano tudo voltará a ser como era antes de Lula em relação à miséria e exclusão social”, disse Francisco Gualberto.