Justiça decreta indisponibilidade dos bens dos deputados Valmir e Gustinho

A juíza Carolina Valadares Bittencourt, da 1ª Vara Cível de Lagarto, atendendo a requerimento do Ministério Público de Sergipe (MPE), decretou nesta quinta-feira (20) a indisponibilidade dos bens dos deputados estaduais Valmir Monteiro (PSC) e Gustinho Ribeiro (PSD), além de outras seis pessoas. Duas empresas e de três ONG’s que receberam as famosas Verbas de Subvenções da Assembleia Legislativa desses dois parlamentares.

A determinação judicial também respinga em Álvaro Brito do Nascimento Júnior, Zênia Oliveira Nascimento, Henio Lemos Calazans Sobrinho, Maria Valdelice Monteiro, Maria Fausta Dias de Souza e Anderson de Portugal Silva, as empresas Distac Consultoria e Locação Ltda e a Álvaro Brito Do Nascimento Júnior ME (Distac Cursos), além das entidades Associação Comunitária e Produtiva Áurea Ribeiro, Associação Comunitária e Produtiva de São José e Associação Comunitária Josefa Evangelista, todas com sede em Lagarto.

Conforme o MPE, foram mais de R$ 1,6 milhões [exatamente R$ 1.604.137, 99] por meio de empresas de fachada, abertas em nome de Álvaro Brito do Nascimento Júnior e de Zenia Oliveira Nascimento. Os dois acusados foram assessores parlamentares, atuando no gabinete do deputado Gustinho Ribeiro.

Para o MPE, as associações efetuavam pagamentos milionários por serviços que na maioria das vezes sequer eram realizados.  A Associação Comunitária e Produtiva Áurea Ribeiro, pertencente à família do deputado Gustinho Ribeiro, já foi dissolvida por decisão judicial confirmada pelo Tribunal de Justiça tendo os desvios de verba como principal acusação.

A Associação Comunitária e Produtiva de São José, controlada pela família do deputado Valmir Monteiro, de acordo com o Ministério Público Estadual, também responde a ação judicial específica, na qual consta solicitação de sua dissolução.

Com informações do MPE

Montagem: AJN1