Falcão: PT tem 1,74 milhão de filiados e não está em crise
O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, rebateu, em coletiva nesta sexta-feira (5), em Aracaju as insinuações de que a legenda estaria em “crise”. De acordo com o dirigente, entre janeiro e junho, a sigla recebeu mais de 17,1 mil novas filiações.
Segundo ele, há mais de 139 mil pedidos de filiação aprovados e aguardando as plenárias de confirmação da militância. Além disso, outros 47,2 mil pleitos para ingressar na sigla estão em análise. “Ou seja, são quase 200 mil que estão pedindo para ingressar no PT”, reforçou Falcão.
O presidente nacional do PT ainda informou que, atualmente, a legenda conta com 1,74 milhão de filiados. “Isso não é um partido de crise, como a mídia monopolizada tenta mostrar”, disse.
“Não pode ter crise um partido que está há 12 anos no poder, ganhou a quarta eleição consecutiva. Não estamos em crise, apesar do ataque feroz que a direita conservadora, a mídia monopolizada e aqueles que não se conformam com a derrota no passado fazem contra nós”, respondeu no dirigente.
Durante a coletiva, Rui Falcão relembrou o episódio do “Mensalão Tucano”, que estava parado há 11 anos na Justiça, e voltou a defender o ex-secretário de Finanças do PT João Vaccari Neto. Ele também reafirmou que todas as doações recebidas pela legenda são legais.
“Não há nenhuma prova contra ele (Vaccari). As maquinações que levaram à prisão foram todas desmentidas. Esperamos que ele seja solto brevemente porque não se pode condenar ninguém sem provas”, declarou.
5º Congresso – Sobre o evento, que acontecerá entre os dias 11 e 13 de junho, em Salvador (BA), Falcão disse ser o momento de avançar mais ainda nas políticas e fazer balanços como o de 35 anos da legenda e também dos 12 anos de governo petista na Presidência da República.
“Nós vamos produzir uma síntese desses 35 anos de partido, de 12 anos de governo, ressaltar nossas diferenças em relação a muitas medidas que estão sendo tomadas nesse momento”, explicou.
“É tempo de parar de falar em ajuste e falar em investimento, emprego, distribuição de renda, crescimento econômico com inclusão social”, defendeu Falcão.