Central Única dos Trabalhadores nega participação em pichação à sede do PMDB

Da redação, Joângelo Custódio

 

A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) negou veementemente, por meio de nota, envolvimento nos atos de pichação e danos à sede estadual do PMDB/SE, localizada na avenida Barão de Maruim, Centro de Aracaju.

 

A CUT vem sendo acusada, por alguns políticos, de participação nos atos de vandalismo na sede da sigla, justamente por ter promovido, na última sexta-feira (17), uma manifestação intitulada “Fora Cunha”, em alusão ao pedido de para que o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, que faz parte do partido, renuncie ao cargo por ser acusado de corrupção. 

 

“Diferente do que foi informado em alguns veículos de comunicação, não participamos de qualquer ato de pichação ou dano à sede estadual do PMDB. Mais do que isso: a CUT Sergipe, que tem como princípio os valores democráticos, repudia esse fato e quaisquer atos de pichação ou danos direcionados a espaços de organização coletiva”, diz um trecho da nota.

 

Ainda de acordo com a nota da CUT, a realização do “Fora Cunha” em Aracaju se somou a manifestações semelhantes em diversas cidades do país, demonstrando um alto grau de insatisfação da sociedade com o que Eduardo Cunha representa de ameaça para a democracia e os direitos no Brasil.

 

“Em toda a sua história, a CUT Sergipe sempre se pautou pela defesa da liberdade de expressão, de opinião e de pensamento e, assim, não tem histórico de fazer atos que causem danos materiais a qualquer outra organização coletiva”, assegura o comunicado.

 

Por fim, a CUT defende que "os órgãos públicos competentes investiguem os fatos e que os culpados sejam responsabilizados".

 

PMDB

 

Ontem (16), o presidente da sigla em Sergipe, João Augusto Gama, repudiou o ato. “Quebraram as portas, picharam tudo da sede do PMDB de Sergipe, que é um partido histórico pela sua luta pela democracia. O PMDB sergipano não tem nada a ver com o comportamento do senhor Eduardo Cunha. Nós repudiamos esse ato. Prestamos o Boletim de Ocorrência, tiramos fotos daquilo que foi pichado e quebrado e pedimos providências da polícia sergipana”.