Audiência Pública debate piso nacional dos vigilantes

 

 

A Assembleia Legislativa de Sergipe realizou na manhã desta sexta-feira (19), audiência pública para debater o Projeto de Lei nº 4.238/2012 que versa sobre o Piso Nacional dos Vigilantes. 

 

O requerimento foi feito pelo deputado estadual Capitão Samuel (PSL), que também preside a Comissão de Segurança Pública da casa legislativa. Samuel destacou a importância de discussões para demonstrar a preocupação com a classe trabalhadora, atualmente desvalorizada.

 

“A categoria precisa da equiparação salarial”, explicou o deputado, acrescentando que “não existe diferença de quem faz a segurança em Sergipe ou em qualquer outro Estado, uma vez que os contratos de segurança devem ser uniformes”. 

 

O presidente da casa, Luciano Bispo (PMDB), prestigiou o evento e demonstrou a preocupação do momento econômico e financeiro que o país está atravessando. "É uma fase complicada quando se tem, de um lado quem vai pagar, do outro lado quem vai receber. Os vigilantes estão aqui hoje, como também já estiveram os professores, os médicos e outras classes, discutindo suas questões salariais e seus direitos. Debater é de fundamental importância, as categorias têm mesmo é que lutar pelos seus direitos”, enfatizou.

 

Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura, o piso é um instrumento de valorização profissional, e deixa claro que o papel na defesa da vida das pessoas é um desempenho muito importante. “Temos uma expectativa muito grande de aprovação desse projeto, em especial em relação ao papel de Sergipe, porque temos na Comissão Especial um deputado sergipano que tem demonstrado um compromisso de ser justo com a categoria e no Legislativo a atuação do Capitão Samuel, só temos a agradecer aos parlamentares”, reconheceu.

 

O presidente do Sindicato dos Vigilantes Privados de Sergipe, Ivo Reginaldo Gonçalves Silva, disse que a audiência demonstra a necessidade de se valorizar o trabalho do vigilante privado, que tem tido os direitos cessado. “Toda vez que o vigilante privado reivindica um direito ele é demitido, há sempre uma reação negativa”, revelou.

 

Na opinião do presidente do Sindicato dos Vigilantes Públicos de Sergipe, José Ferreira de Souza Gama, a categoria precisa estar unida e encontra na audiência pública a forma de conseguir que as reivindicações sejam atendidas. "É interessante que a categoria debata também o pagamento da periculosidade. Sobre os valores ainda temos de debater muito, porque eu acho o valor ainda é baixo e espera-se aumentá-lo", concluiu.

 

Com informações da Agência Alese.

Foto: Agência Alese