Professor é acusado de abusar sexualmente de adolescente

Da redação, AJN1

Depois de mais de um ano, uma família resolver quebrar o silêncio na esperança de que um crime não fique impune. Em abril do ano passado, um professor da rede pública de ensino de Sergipe foi denunciado à polícia acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos, filha de uma cunhada, e acabou indiciado por estupro de vulnerável. No entanto, até o momento, nenhuma das partes foi ouvida na Justiça.

“O processo não anda tem mais de um ano. Minha filha vive vários traumas. Tem sido uma barra. São tentativas de suicídio à noite, não tenho sossego. Nem eu, nem ela. Enquanto isso, o acusado continua com uma vida social normal”, desabafou a mãe da adolescente.

De acordo com a denúncia, o abuso aconteceu em abril do ano passado, quando a adolescente foi até a casa da tia para que o acusado desse aulas de reforço. Ele teria se aproveitado do momento em que ficou sozinho com a vítima para praticar o abuso. A informação é que o suspeito chegou a despir e bulinar a adolescente, que por medo não conseguiu reagir. Durante o abuso, um dos filhos do acusado acabou chegando na casa, situação que impediu o acusado de praticar a conjunção carnal. Ela foi obrigada a se vestir e não denunciar o ocorrido.

“Só confiei porque imaginei que minha filha não ficaria sozinha com ele. Mas saíram todas as pessoas da casa. A família quer justiça. É uma coisa desgastante. Como mãe não tenho sossego. Situação complicada, minha irmã ficou do lado dele e virou as costas para toda a família. É uma coisa que afetou o psicológico da adolescente, que considera a tia uma mãe, e se viu obrigada a se afastar”, desabafou a mãe da vítima.

A mulher lembrou que anteriormente o cunhado já havia tentado abusar da adolescente e de outras pessoas da família. No entanto, por questões familiares, o caso não foi levado ao conhecimento da polícia. Tendo a situação sido relatada apenas à esposa e aos filhos do acusado.

A advogada da família e assistente de acusação, Larissa Bezerra, lamentou a lentidão no andamento do caso, pois até o momento nenhuma das partes foi ouvida. “Para não dizer que o processo nasceu agora, vou dizer que está engatinhando”.