PC desarticula quadrilha liderada por presidiário

Uma operação deflagrada em conjunto entre a 9ª Delegacia Metropolitana (DM) e a Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) desarticulou um grupo criminoso envolvido em tráfico de drogas na área do bairro Santa Maria, zona Sul de Aracaju. Foram presos seis homens e apreendidos 97kg de maconha prensada.

O esquema era liderado de dentro do Complexo Penitenciário no bairro Santa Maria, pelo detento identificado como Jefferson dos Anjos Alkamin, o “Jefinho”, 32 anos. Foram presos também: José Gladston Maciel Santos, o “Chalalau”, 42; Eron Mário Santos Cardoso, 26; João Felipe de Almeida Carvalho, o “Bololô”, 20; Dawid Wanderson Santos de Santana.

Segundo o Delegado responsável pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), Marcelo Cardoso, a investigação começou há seis meses. “Neste período, começamos a apreender alguns menores no bairro Santa Maria e eles começaram a passar informações sobre o funcionamento do tráfico ali naquela região. Essas informações acabaram convergindo com as informações obtidas sobre um grupo criminoso. Então, procuramos o apoio do Delegado Gilberto Guimarães da 9ª DM e com apoio da divisão de inteligência fizemos esse trabalho investigativo que culminou na prisão de sete integrantes do grupo criminoso”, afirmou.

“Iniciamos essa investigação no dia 24 de julho de 2017. Usando nossa divisão de inteligência como apoio investigativo e conseguimos identificar 7 pessoas envolvidas no crime lideradas por um presidiário, o Jefferson dos Anjos Alkamin, popularmente conhecido como “Jefinho” que dentro do sistema prisional articulava toda a organização, já que ele tinha contato com traficantes de outros estados”.

As investigações apontaram que, no esquema criminoso, cada integrante já tinha uma função definida. Jefinho, por exemplo, era o líder. Dawid atuava como “gerente” do tráfico, enquanto João Felipe, Eron e Gladston eram os distribuidores da droga.

Outros dois envolvimentos com o grupo se encontram foragidos, entre eles uma mulher identificada como Marilúcia, mãe do “Jefinho” que visitava o filho no sistema prisional e partir daí recebia orientações de como proceder com os contatos conseguindo articular a associação no sentido de receber as drogas, distribuir, fazer as cobranças estando diretamente ligada a associação criminosa.

Outro foragido que possui envolvimento no crime é o zagueiro do clube de futebol Socorrense Robert Bruno.