Gerb contabiliza 60 prisões em operações e 76 intervenções em delegacias em 2015

O Grupo Especial de Repressão e Buscas (Gerb), unidade especializada da Polícia Civil de Sergipe, realizou de janeiro a novembro de 2015 uma série de operações policiais em todo o Estado de Sergipe. Os dados referentes aos trabalhos da unidade foram catalogados em uma estatística e apontou as intervenções e contenções em delegacias como um dos serviços mais executados pelo Gerb este ano, com 76 ações.

 

Também houve o registro de 87 acionamentos, que segundo o diretor-adjunto, Elisvan Rezende, são chamadas feitas por algumas delegacias, pela Delegacia Geral e até mesmo pela população para conter um criminoso em estado de flagrante o outro tipo de ilícito penal que exige uma ação mais efusiva por parte da Polícia Civil. Ao longo do ano foram realizadas, ainda, 60 prisões seja por flagrante ou por cumprimento de mandados de prisão e apreendidas 27 armas de fogo e 17 veículos.

 

Segundo Elisvan Rezende, os dados mostram que em 2015 foram recapturados três fugitivos de delegacias; 61 transferência de presos concluídas com sucesso e um recambiamento de preso para outras unidades prisionais do Estado. Devido a fatores como grau de periculosidade e segurança das delegacias, o Gerb também foi acionado para conduzir 27 presidiários para outros locais e como integra a Polícia Judiciária investigou 45 denúncias anônimas sobre a prática de crimes em diversos locais de Sergipe.

 

Houve também o cumprimento de 32 mandados judiciais; 63 ações de apoio operacional e o registro 64 deslocamentos, ocasionando assim  em 101 abordagens. A estatística anual registrou seis escoltas e seis trabalhos de proteção a autoridades.

 

Conhecendo o Gerb

 

Criado oficialmente por meio da Portaria n° 27, de 16 de agosto de 2012, o GERB surgiu com o papel institucional de atuar em atividades de eminente risco e alta complexidade, tendo como atribuições: cumprimentos de mandados de busca e apreensão; realização de missões em comunidades urbanas especiais, regiões de caatinga e mata ou outras de difícil acesso; escolta de presos e intervenção nas custódias das delegacias; apreensão de armas e drogas ilícitas; efetuar prisões em flagrante e capturas; e proteção às autoridades e dignatários.

 

Para o ingresso de policiais civis à unidade especializada, é necessária a aprovação em três critérios: investigação social, conclusão no Estágio de Nivelamento em Ações Táticas (ENAT) e aceitação por parte da direção do GERB e de seus componentes. “Esperamos formar uma nova turma com os alunos que foram recentemente formados na Academia de Polícia Civil, disse Elisvan.