Foragido da Justiça alagoana é morto em ação policial

Foragido da justiça alagoana há dois anos, Ricardo Jorge Barbosa da Silva, o “Matuto”, foi morto em uma operação que envolveu as equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e Coordenadoria Operacional de Recursos Especiais (CORE), com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) de Alagoas. A ação aconteceu na tarde desta quarta-feira (3) em uma propriedade rural, localizada nas imediações da BR-235, em Laranjeiras. Ricardo era acusado de envolvimento em assaltos a bancos, tráfico de drogas e homicídios, que tiveram como vítimas policiais.

Levantamentos realizados pela Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) indicavam que Ricardo poderia estar escondido na zona rural de Laranjeiras. No andamento das investigações e com a troca de informações com a polícia alagoana, as equipes do Cope chegaram a localização do foragido, que em Sergipe, vinha atuando na adulteração de veículos roubados e no tráfico de drogas. As ações criminosas tinham como base o sítio onde estava morando.

Nesta quarta-feira foi montada uma operação conjunta, que envolveu as equipes das polícias de Sergipe, Alagoas e Rodoviávia Federal. Foi realizado o cerco a propriedade, mas Ricardo, que estava armado com uma pistola, reagiu atirando. Houve o confronto e na troca de tiros, ele acabou baleado. O foragido ainda chegou a ser levado para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) para ser necropsiado.

No sítio, os policiais apreenderam um Renault Logan, de cor preta, com restrição de roubo/furto; um Onix; dois veículos Gol e uma motocicleta que estavam registrados em nomes falsos usados pelo foragido.

Ficha criminal

De acordo com o diretor do Cope, delegado Dernival Eloi, Ricardo era condenado a mais de 41 anos prisão. Ele chegou a passar dez anos recolhido em presídios federais, mas em 2018, teve direito a progressão de regime e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. No entanto, um dia depois do início do monitoramento, quebrou o equipamento e fugiu.

As investigações apontaram que há mais de um ano, ele estaria escondido em Sergipe. “Frise-se a importância da integração das forças de segurança, a qual possibilitou a localização do criminoso e permitirá o aprofundamento das investigações”, destacou o delegado.

Do rosário de crimes atribuídos a Ricardo que lhe renderam condenações que somadas superam 41 de prisão, fazem parte roubos a banco, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, receptação dolosa, moeda falsa, adulteração de sinal de veículo automotor e tráfico de drogas.

*Com informações da SSP