Dupla reage a abordagem e tomba em troca de tiros com a polícia
Da redação, AJN1
O cabo da Polícia Militar André Ricardo dos Santos Barros, 43, e Adriano Santos da Silva, 24, foram mortos em uma troca de tiros com as equipes do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp) no conjunto Santa Lúcia no bairro Jabotiana, em Aracaju. A ação aconteceu na madrugada do domingo (12), quando os suspeitos estavam em um veículo Siena de cor branca. Com a dupla foram apreendidos quatro pistolas – sendo três calibre ponto 40 e uma 380 -, dois revólveres calibre 38 e dois quilos de maconha.
A informação é que as equipes da Radiopatrulha realizavam rondas no Jabotiana, quando se depararam com um Siena com os ocupantes em atitude suspeita. Ao observar a presença da polícia, o condutor do carro teria feito uma manobra brusca e houve disparos em direção aos militares da Radiopatrulha. Houve o revide e um dos homens foi baleado, enquanto outras pessoas que estavam no Siena conseguiram fugir.
No local, o ferido foi identificado como sendo André Ricardo dos Santos Barros, que é cabo da PM. Ele foi socorrido, mas não resistiu e morreu depois de ser atendido no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Instantes depois, as equipes do BPRp localizaram outro suspeito no conjunto Santa Lúcia. Houve um novo confronto e o homem identificado como Adriano Santos da Silva, que era investigado sob a suspeita de envolvimento em homicídios, foi alvejado. Ele foi encaminhado ao hospital, mas acabou indo a óbito.
Durante a ação, os policiais militares apreenderam três pistolas calibre ponto 40, uma pistola 380, dois revólveres calibre 38 e dois tabletes de maconha prensada.
Em nota encaminhada à imprensa a PM informou que “a ação policial foi devidamente registrada em Relatório de Ocorrência Policial (ROP) e o caso encaminhado à Central de Flagrantes como determina a legislação pertinente”. Em outro trecho a PM ressalta que “não compactua com atos ilícitos praticados por seus integrantes e repudia tais ações que possam infringir direta ou indiretamente as leis vigentes. Sendo assim, qualquer caso envolvendo policiais militares no cometimento de crimes, será apurado pela corporação que adotará as sanções legais cabíveis.”
Os corpos do cabo Barros e de Adriano foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram necropsiados e liberados para o sepultamento.