Delegado vai indiciar e pedir a prisão preventiva de 26 ativistas no Rio

Os 12 ativistas libertados na madrugada desta quinta-feira (17) podem ficar pouco tempo fora da cadeia. O delegado responsável pelo inquérito, Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, informou nesta quinta-feira (17) que vai indiciar por formação de quadrilha qualificada e pedir a prisão preventiva de 26 investigados por violência em manifestações, incluindo os que foram soltos, os cinco que seguem presos e os nove considerados foragidos desde sábado (12), quando foram cumpridos os mandados de prisão temporária. De acordo com Thiers, o inquérito será entregue nesta sexta-feira (18) ao Ministério Público. Antes mesmo de a informação ser divulgada, a defesa dos cinco ativistas que permaneceram presos no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, entrou com um novo pedido de habeas corpus, após a prorrogação da prisão temporária deles por parte da 27ª Vara Criminal do Rio. Seguem presos Elisa de Quadros Pinto Sanzi (Sininho); Tiago Teixeira Neves da Rocha; Eduarda Oliveira Castro de Souza; Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D'Icarahy. Sininho é apontada pela polícia como líder do grupo.

Os 12 ativistas que tiveram a liberdade concedida pela Justiça e foram libertados nesta quinta são: Rebeca Martins de Souza; Bruno de Souza Vieira Machado; Emerson Raphael Oliveira da Fonseca; Pedro Brandão Maia; Felipe Frieb de Carvalho; Felipe Proença de Carvalho de Moraes; Rafael Rego Barros Caruso; Gerusa Lopes Diniz; Gabriel da Silva Marinho; Karlayne Moraes da Silva Pinheiro; Joseane Maria Araujo de Freitas; e Eloysa Sami Santiago.

Continuam foragidos: Ativistas foragidos: Luiz Carlos Rendeiro Junior, o "Game Over"; Luiza Dreyer de Souza Rodrigues; Ricardo Egoavil Calderon, o "Karyu"; Igor Mendes da Silva; Drean Moraes de Moura Corrêa, o "DR"; Shirlene Feitoza da Fonseca; Leonardo Fortini Baroni Pereira; Pedro Guilherme Mascarenhas Freire; e André de Castro Sanchez Basseres.