Delegado e dois policiais são presos por morte em operação na PB
Da redação
Um delegado, um policial civil e outro militar, que participaram na semana passada da operação que terminou na morte do advogado Gerfferson de Moura, 32, na cidade paraibana de Santa Luzia, tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça da Paraíba e se encontram recolhidos em unidades policiais de Sergipe. Eles já estavam afastados da função e se apresentaram na tarde de ontem (23), na Corregedoria de Polícia Civil de Sergipe (Corregepol), em Aracaju.
O caso vem sendo investigado pela equipe dos delegados Sylvio Rabello e Glauber Fontes, da Delegacia de Homicídios da cidade de Patos (PB). A informação é que as investigações mostraram condutas graves praticadas pelos servidores públicos sergipanos, existindo fortes indícios das autorias e materialidade dos crimes praticados.
Para o delegado Sylvio Rabello existe a suspeita que houve fraude processual e execução da vítima. “A Polícia Civil da Paraíba representou pela prisão temporária dos envolvidos, para garantir a tranquilidade necessária para a conclusão das investigações”, explicou o delegado.
“Os policiais apresentaram uma arma de fogo, afirmando que ela pertencia à vítima, mas rastreamos a origem e descobrimos que ela pertence a um policial militar de Sergipe e que não havia nenhuma queixa de roubo ou furto. O exame realizado no corpo da vítima mostrou que ela sofreu sete disparos de arma de fogo. E foi socorrida já sem vida ao hospital”, afirmou Sylvio Rabello.
PC Sergipe
Em nota, a Polícia Civil de Sergipe informou que, “seguindo determinação judicial, os três policiais estão à disposição da Justiça e da Polícia Civil da Paraíba e ficarão custodiados em unidades policiais do estado de Sergipe, já a partir da noite desta terça-feira. Os servidores foram afastados das suas funções na última sexta-feira (19), justamente para garantir uma investigação isenta e transparente. Outro O inquérito policial continua em andamento no estado da Paraíba. A Polícia Civil de Sergipe reitera que a Corregedoria da Instituição também acompanha o caso e contribui com as investigações”.