Advogado é preso pelo DAGV acusado de estuprar a ex-companheira
Do AJN1, Ailton Sousa
Um advogado de 35 anos, que estava com preventiva decretada pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Aracaju, foi preso ontem (11), ao comparecer na sede do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). Ele é acusado de imobilizar e abusar sexualmente da ex-companheira, fato ocorrido no final do mês passado na capital. A prisão foi comunicada a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Sergipe.
De acordo com o que foi apurado, o acusado teria agredido a vítima, para depois amarrá-la e em seguida praticar os abusos sexuais. Com a ex-companheira imobilizada, o advogado realizou uma sessão de orgia, chegando a introduzir uma das mãos no ânus dela. A vítima chegou a passar mais de uma hora em poder do acusado, que em nenhum momento atendeu os pedidos para que desistisse do crime.
Por conta das agressões, a vítima precisou ser hospitalizada e ficou constatado que sofreu laceração ano-perineal. Além de fissuras anais extensas e equimose perianal. A mulher ainda vem enfrentando problemas de saúde e psicológicos.
A mulher procurou o DAGV para denunciar o ocorrido e com base nas suas declarações e nos laudos médicos apresentados, a delegada Mariana Diniz solicitou a prisão do acusado, que foi decretada no dia 8. A partir daí, as equipes do DAGV passaram a realizar buscas na tentativa de localizar e prender o advogado.
Ontem, ele se apresentou no DAGV, ionde prestou depoimento e acabou preso. O teor das suas declarações não foi divulgado. O advogado foi encaminhado a carceragem de uma das delegacias da capital e deve ser transferido para uma das unidades para presos provisórios de Sergipe.
Preservação
Em respeito e para preservar a vítima, além de cumprir o que precede a Lei, a reportagem do AJN1 não divulgou a identificação do acusado. Sendo ela ex-companheira do advogado, ao revelar a identidade dele, a mulher seria facilmente identificada. Assim sendo, além das agressões e abusos sofridos, estaríamos submetendo a mais um abuso.