“SergipeTec é importante para fomentar a economia”

Por Cláudia Lemos

 

O Administrador de Empresas, Diego da Costa, Diretor-Técnico do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), participou terça-feira (22) do lançamento do livro “O melhor de cada um de nós”, publicação alusiva aos dez anos da Editora ArtNer, da qual é coautor. Esta é a sua mais recente incursão no mundo literário. Em novembro do ano passado, Costa já havia lançado o título ‘Administração em Pauta’, fruto de seu trabalho como colunista no jornal Correio de Sergipe (CS), entre os anos de 2012 e 2017. Diego é especialista em Marketing, MBA em Gerenciamento de Projetos, Líder Coach Psicopositivo, entre outras.  Diretor-técnico do Sergipe-Tec, órgão que ele acaba de presidente interinamente, Diego conversou com a reportagem do CS sobre o papel do Parque Tecnológico de SE, no incremento e retomada da economia do estado. Acompanhe:

 

 

Correio de Sergipe: Qual o papel do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) e quais suas frentes de atuação?

DC: O Parque Tecnológico de Sergipe é uma importante área para fomentar o desenvolvimento tecnológico do estado. O Parque tem 120.000 metros quadrados de área e agrega três importantes atores, seriam: 1. Governos, 2. Instituições de Ensino e 3. Empresas. Já a organização social SergipeTec, responsável por administrar o Parque, trabalha em cinco áreas prioritárias, seriam: 1. Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), 2. Biotecnologia, 3. Energia e Meio Ambiente, 4. Inovação e Empreendedorismo e 5. Vocação Tecnológica.

 

CS: De que forma o SergipeTec tem contribuído para o empreendedorismo e para o desenvolvimento socioeconômico de Sergipe? São quantos anos desde a sua criação?

DC: O trabalho é totalmente direcionado ao Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Temos projetos na área de incubação e estamos buscando a aceleração de startups em parcerias com a Fecomércio (movimento Inova + Sergipe), SEBRAE, UFS, Unit, FIES, IFS entre outros atores do Ecossitema. Além de trabalharmos focados na vocação tecnológica. A Organização Social foi fundada em 2004, e somente em 2016 estamos com uma sede própria que fica em São Cristóvão logo após a Universidade Federal de Sergipe.

 

CS: A pandemia afetou negócios pelo mundo todo. Qual o papel desempenhado pelo SergipeTec nesse momento de dificuldade? Alguma ação, ou ações, a destacar em prol da sociedade?

DC: No ano passado trabalhamos com a impressão 3D, na produção diretamente das máscaras face shild e óculos de proteção. Foram mais de 2.000 unidades produzidas no nosso laboratório de prototipagem e impressão 3D. Oferecemos dezenas de cursos online, palestras e lives pelas redes sociais. Além de receber empresas que no momento da pandemia estão instaladas no SergipeTec.

 

CS: Quantas empresas vocês abrigam hoje?

DC: Entre startups e empresas residentes somos 16 (5 incubadas e 11 residentes). O objetivo é aumentar este número e fazer entender que é dentro do Parque Tecnológico o melhor ambiente para empreender.

 

CS: Como se dá o acesso aos serviços oferecidos pelo SergipeTec?

DC: Através do nosso portal – ssergipete.org.br – com as informações de acesso ao Parque, serviços e projetos.

 

CS: O SergipeTec é um dos parceiros do Programa Nacional Centelha, que visa estimular a criação de startups. Como é essa parceria e quais frutos podemos destacar?

DC: Estamos juntos com a nossa Fundação de Amparo à Pesquisa, a FAPITEC, que é a organização responsável pelo CENTELHA em Sergipe. Além disso, nossos gestores são avaliadores do Programa. A partir deste financiamento podemos ter novas empresas no formato de startup atuando em Sergipe.

 

CS: Como você analisa o cenário de startup em Sergipe?

DC: Ainda é muito tímido. Temos bons profissionais e boas ideias. Acredito na inovação como alternativa certa de desenvolvimento. Sergipe está no caminho certo e teremos muitas novidades em breve.

 

CS: Fale um pouco sobre você. Formado em Administração, você tem se mostrado bastante dinâmico, com passagem por vários órgãos em Sergipe. Como você se define?

DC: Sou um executivo com vontade de trabalhar, gerar ideias e entregar resultados. A minha atividade profissional tem um foco em planejamento, execução e entregas. Tenho como missão pessoal “inspirar pessoas, transformar vidas e desenvolver projetos com amor, humildade e fé em Deus.” Acredito que estou no caminho certo.

 

CS: Que marca você pretende deixar de sua passagem pelo comando do SergipeTec?

DC: A marca do resultado, do desenvolvimento, dos projetos executados e de sucesso. Pretendo deixar um legado focado no relacionamento entre pessoas e organizações. O desafio é grande, é complexo. Difícil, só que é possível.

 

CS: Fale um pouco de seus lançamentos literários.
DC:
O primeiro foi “Administração em Pauta”, que eu lancei pelo CFA – Conselho Federal de Administração. Escrevia nas colunas do Correio de Sergipe toda semana. Juntei e fiz um livro. Estou como coautor do livro “O melhor de cada um de nós”, lançado terça-feira (22). A editora ArtNer Comunicação lançou um livro em comemoração aos seus dez anos e o meu artigo foi selecionado para integrar a obra.