Música barroca encanta opúblico em concerto da Orsse

A abertura da Série Cajueiros 2016 surpreendeu e encantou o público com o concerto “O Barroco é Pop”, apresentado na última sexta-feira, 08, pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), no Teatro Tobias Barreto. Composta por grandes obras do repertório clássico, a exemplo de peças do famoso compositor Antonio Vivaldi (1685-1741), a concepção do concerto é do diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis.

 

“Nossa intenção foi trazer ao público uma faceta bem popular da música clássica, no sentido da escolha de concertos de grande apelo. Não apenas com peças famosas de grande apelo, como também com peças de compositores contemporâneos”, Explicou o maestro. O repertório contou ainda com composições de  Arvo Pärt (1935), Edson Zampronha (1963) e Ottorino Respighi (1879-1936).

 

Além da regência, Guilherme Mannis executou o cravo durante o concerto. “O cravo é o cerne da música barroca, e acredito que seja mais importante instrumento dentro dos centros harmônicos e a partir do qual toda a música é concebida. A Orsse tem o privilégio de ter este instrumento, que resgata uma antiga prática em que o maestro também é executor de algum instrumento”, conta.

 

Para a apresentação foram escolhidas também duas obras de compositores recentes. Do estoniano Arvo Pärt foi apresentado o “Cantus in memoriam Benjamin Britten”, uma visão moderna e transformada de canto gregoriano. Já o “Inverno”, do compositor brasileiro radicado na Espanha, Edson Zampronha, é uma leitura contemporânea de uma das estações, de forma análoga àquela concebida por Vivaldi em suas “Quatro Estações”.

 

O concerto fechou com “Antigas Danças e Árias”, do compositor italiano Ottorino Respighi que traz como inspiração, compositores do início do barroco e a recriação contemporânea de muitas de suas obras. Além de a série ter como destaque violino, orquestra de cordas e o cravo, o concerto teve ainda harpa na sua execução.

 

Fonte: Secult